Seiva De Jatobá, 500ml

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Nome científico: 
Hymenaea courbaril L.
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Inga megacarpa M.E.Jones
Partes usadas: 
Casca do caule, fruto, seiva ou resina.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Terpenos e compostos fenólicos com propriedades antimicrobiana, antifúngica, moluscicida: ácido copálico, brasilcopálico, flavonoides (astilbina, beta-sitosterol etc).
Propriedade terapêutica: 
Aperiente, vermífugo, expectorante, antiespasmódico, estomáquico, adstringente, peitoral, tônico para o cérebro, antioxidante, laxativo.
Indicação terapêutica: 
Úlcera, diarreia, gripe, anemia, tosse, bronquite, asma, enfisema pulmonar, impotência sexual.

O Jatobá é árvore nativa do brasil, atinge altura de 15 a 20 m, tem copa ampla e densa, tronco mais ou menos cilíndrico de até 1 m de diâmetro, reto e ramos glabros.

Folhas compostas bifoliadas, folíolos coriáceos, de 6 a 14 cm de comprimento. Flores brancas, grandes, reunidas em inflorescências terminais.

O fruto é um legume curto, doce, comestível, indeiscente de até 13 cm de comprimento, de casca dura, cor marrom escura, contém de 3 a 8 sementes de cor marrom, envoltas por uma substância farinácea, com cheiro desagradável. 

É espécie semidecídua, com florescimento entre outubro e dezembro. Prefere solos argilosos e úmidos. Multiplica-se por sementes.

 

Uso popular e medicinal
Na região da Mata Atlântica, a infusão das folhas é usada internamente contra bronquite especialmente em crianças, enquanto o xarope da casca do caule é indicado contra bronquite e tosse. O macerado das folhas em aguardente é usado contra bronquites, asma e como estimulante do apetite. A infusão da casca é usada como tônico para crianças. O fruto é amplamente consumido na região do Vale do Ribeira (SP). Outras propriedades atribuídas a casca são: adstringente, vermífugo, sedativo e peitoral. A seiva é excelente tônico para crianças, estimulando a digestão e fortificando o organismo.

Recomenda-se a seiva contra diarreia, disenteria e cólicas intestinais. Recomenda-se também o chá de suas folhas contra afecções das vias urinárias, prostalite e cistite crônica. Nos EUA esta planta é usada como um energético natural e como remédio para problemas respiratórios como asma, laringite e bronquite, como descongestionante e fungicida, para o tratamento da bursite, infecções da bexiga, hemorragias, infecções fúngicas, artrites e infecção da próstata. As folhas e a casca desta planta possuem um grupo de fotoquímicos denominados terpenos e fenólicos com propriedades antimicrobianas, antifúngicas, antibacterianas, moluscicidas comprovadas em vários estudos. 

Com a finalidade de dar suporte científico ao uso tradicional do jatobá, um estudo fitoquímico recente (2014) avaliou o potencial miorrelaxante do ácido oleanólico, metabólito secundário isolado da fração acetato de etila obtida do extrato etanólico das cascas do caule de H. courbaril. Segundo os autores, o ácido oleanólico apresenta atividade miorrelaxante e a sua presença é responsável, pelo menos em parte, pelas propriedades miorrelaxantes atribuídas a H. courbaril, tornando essa substância um candidato a marcador químico e biológico dessa espécie.

 

Constituição química
Em sua composição encontram-se terpenos e compostos fenólicos: ácido copálico, brasilcopálico, flavonoides (astilbina, beta-sitosterol, beta-bourboneno, alfa-delta-cadineno, cariofileno, capaeno, cubebeno). 

 

MODO DE USO: Tomar 1 colher (sopa) de seiva de jatobá por até 3 vezes ao dia junto das principais refeições.